Acesso à Soure-PA / Pérola do Marajó

Acesso à Soure-PA / Pérola do Marajó

Por Terra:

Seguindo do Porto do Camará o acesso dá-se através de transporte alternativo, vans, táxis e carros particulares, utilizando a Rodovia Estadual PA-154 - Transmarajoara até o Porto da Balsa, onde se faz a travessia para o município de Soure.

Por Água:

Enasa - saída toda sexta às 18:00h (viagem com 5 horas de duração direto até o Município de Soure)

Henvil - saída de 2ª a sábado às 06:30h (viagem com 3 horas de duração até o Porto do Camará).

Arapari Navegação - saída de 2ª a sábado às 07:00 e às 13:00h (viagem com 3 horas de duração até o Porto Camará).

Por Ar:

Aéreo Vita, Soure e Cândido - frequência e horário de acordo com frete contratado (viagens com 30 minutos de vôo).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cora Coralina


Biografia Cora Coralina


Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.
Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha. 


Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão, e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

Meu Destino.

Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida...

Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.

Esse dia foi marcado
com a pedra branca da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos
juntos pela vida...
Cora Coralina
"O saber se aprende com os mestres. A sabedoria, só com o corriqueiro da vida."-Cora Coralina


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